sábado, 1 de novembro de 2008

Ciclo das Rochas


Através da acção dos agentes geológicos externos, as rochas preexistentes no exterior da crosta fragmentam-se e são convertidos em sedimentos. Estes são transportados para zonas mais baixas, chamadas bacias sedimentares, onde dão lugar à formação de rochas sedimentares.

O ciclo continua e o passo anterior pode repetir-se: esta rocha sedimentar pode dar lugar a sedimentos que formarão posteriormente outra nova rocha sedimentar. Por sua vez, a rocha sedimentar pode ser submetida a condições de alta pressão e temperatura, como acontece em zonas de actividade tectónica, e transformar-se numa rocha metamórfica, ou fundir-se para formar magma e originar uma nova rocha ígnea.

Do mesmo modo, se a rocha ígnea fica presa em condições adequadas de pressão ou de temperatura, ou ambas, pode transformar-se em rocha metamórfica. Em consequência, os materiais constituintes de uma rocha poderiam, com o passar do tempo, fazer parte de outra muito diferente.

O ciclo continua com o regresso à crosta de algumas rochas: as massas rochosas situadas a grande profundidade acabam por aflorar à superfície, ou por ascenção lenta do magma, ou de uma forma muito mais rápida, se o fizerem como parte dos produtos expulsos numa erupção vulcânica. Com mais tempo, pode produzir-se o afloramento de conjuntos rochosos: as rochas podem chegar à superfície por erosão dos materiais que as cobrem ou impulsionadas pelos movimentos tectónicos das placas litosféricas, por exemplo, a formação de uma cordilheira origina a elevação de conjuntos rochosos enormes.

2 comentários:

Anônimo disse...

muito bom resumo.ate que fim encdntrei um blog bom demais a respeito da geociencias.

jeferson disse...

parabéns cara!

bom trabalho...