terça-feira, 15 de setembro de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Final de Ano

Um blogue que termina aqui o ano escolar. Talvez um até para o ano, quem sabe, talvez, um até sempre - 10ºD.


domingo, 24 de maio de 2009

Por que razão ficam os pés frios?



Os seres vivos ectotérmicos e endotérmicos conseguem regular as perdas de calor através de um mecanismo de contracorrente.
Neste processo o organismo consegue conservar calor mantendo as partes mais internas do corpo quentes em relação às partes externas mais frias. Nos organismos endotérmicos, o mecanismo de contracorrente ocorre inicialmente nas extremidades – por exemplo no caso das barbatanas dos golfinhos ou das pernas das aves.

O sangue aquecido percorre as artérias em sentido descendente nas pernas das aves, à medida que o calor é transferido por condução para as veias adjacentes, que transportam o sangue em sentido inverso. Quando o sangue arterial atinge a extremidade da pata, a sua temperatura diminuiu bastante, reduzindo a perda de calor para os tecidos e ambiente circundante.
Digamos que a "ave prefere", ir perdendo o calor para o sangue venoso e assim ter pouco para perder para o ambiente. Tem um custo, os sensores de temperatura indicam que as extremidades estão frias. Pode não ser uma boa desculpa para não querer aquecer os pés ou as mãos a alguém que amemos, mas é uma boa desculpa científica.



Nos animais ectotérmicos, como por exemplo nos peixes, o mecanismo de contracorrente é utilizado para aquecer os músculos. À medida que os músculos que permitem a locomoção ficam activos, o metabolismo celular produz calor. Este calor é transferido para os vasos (veias) que saem dos músculos. As veias encontram-se perto das artérias que trazem sangue oxigenado das brânquias (guelras).
No atum (adoro o atum -Thunnus thynnus) , tal como noutros animais ectotérmicos, o sangue arterial é “frio”.
O sangue ao percorrer as guelras entra em contacto com a água fria e a temperatura do sangue depressa fica em equilíbrio com a temperatura exterior. À medida que o sangue chega aos músculos, o calor do sangue venoso que sai dos músculos é perdido para o sangue arterial. Desta maneira, o calor gerado nos músculos regressa de novo aos músculos evitando ser perdido nas guelras. À medida que a temperatura do sangue aquece, aumentam também o metabolismo celular e os músculos aumentam a sua eficiência energética.

domingo, 3 de maio de 2009

Preparação para o Teste Global - Dia 11 de Maio


Preparação para o Teste de 11 de Maio

O teste tem por referência o programa da disciplina e a concepção de educação em
Ciência que este sustenta.
O teste incide nas competências e nos conteúdos enunciados no Programa da disciplina e que são passíveis de avaliação numa prova escrita de duração limitada.
A) Competências
As competências a avaliar decorrem da operacionalização dos conteúdos conceptuais e
procedimentais enunciados nos diferentes Temas/Unidades do Programa e desenvolvidas nos
domínios do «saber» e do «saber fazer». Em alguns itens estas competências são expressas através da composição de texto.

Assim, o teste avalia as seguintes competências:

Domínio conceptual
1. Conhecimento e compreensão de dados, conceitos, modelos e teorias;
2. Interpretação de dados fornecidos em diversos suportes;
3. Mobilização e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias;
4. Explicação de contextos em análise, com base em critérios fornecidos;
5. Estabelecimento de relações entre conceitos.

Domínio procedimental
1. Reconhecimento da função da observação na investigação científica;
2. Identificação/formulação de problemas/hipóteses explicativas de processos naturais;
3. Identificação de argumentos a favor ou contra determinadas hipóteses/conclusões;
4. Interpretação/alteração de procedimentos experimentais fornecidos;
5. Interpretação dos resultados de uma investigação científica;
6. Previsão de resultados/estabelecimento de conclusões.
Geologia
III Compreender a estrutura e a dinâmica da Geosfera
1. Métodos de estudo para o interior da geosfera
2. Vulcanologia
3. Sismologia

Biologia
0 Diversidade na Biosfera
1 Obtenção de matéria
2 Distribuição de matéria
3 Transformação e distribuição de energia pelos seres vivos


Agora para estudar três materiais fundamentais para os alunos do 10º D

quarta-feira, 22 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Xarope de Ácer

Teoria da Pressão radicular e a gastronomia canadiana...

Por falar em exsudação, resina, látex e ... xarope de Ácer .


No continente norte-americano, sobretudo no Canadá, é vulgar a utilização do processo de exsudação de seiva vegetal na produção de guloseimas e xaropes para pequenos e graúdos.

Também temos alma na boca. Uma das experiências matinais que mais me marcou foi um pequeno-almoço "à americana".

NÃO ! Nem pensem! Estão a imaginar hamburgeres, ovos estrelados, coca-cola, num bar de autoestrada americana ao som de Neil Young? Errado. Bom fique o último, o Neil Young, tudo o resto é errado. Vejamos a ementa : "Panquecas de mirtilo com xarope de ácer à americana". Divinal. Sobretudo a um domingo de manhã.

Protocolo

Trabalho para um grupo de 4 pessoas, mas se ninguém quiser vestir a bata eu depois como todas no fim. Tempo previsto : 10 minutos. Para degustar : ah... isso vai com calma (sou alentejano).

Material

200 gramas de farinha. 2 colheres de sopa de açúcar em pó. 2 ovos grandes ligeiramente batidos. 250 ml de leite. 100 ml de leite. 25gr de manteiga derretida. 200gr de mirtilo. xarope de ácer para servir.

Procedimentos

Misture a farinha, o sal e o açúcar. bata os ovos, o leitelho, o leite e a manteiga para criar massa para fritar. Não bata demasiado. Aqueça uma frigideira e, com uma concha, coloque a massa. Salpique alguns mirtilos. Quando começarem a surgir bolhas na superfície, após 1 a 2 minutos, vire as panquecas e cozinhe durante um minuto do outro lado. Retire e mantenha-as quentes. Repita o procedimento, com o resto da massa, em seguida sirva as panquecas com xarope de ácer em abundância.


¨Xarope de Ácer ou xarope de bordo, conhecido como maple syrup e sirop d’érable nos Estados Unidos e no Canadá é um xarope extraído da seiva de árvores do género Acer, sobretudo Acer nigrum e Acer saccharum, cujo nome comum é bordo.
¨No Canada, o xarope de bordo é muito consumido e existem casas especializadas nas receitas com o xarope chamadas Cabane à sucre(Cabana do Açúcar).

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Adaptação das Plantas ao meio terrestre


O Reino Plantae engloba um vasto conjunto de seres vivos que apresentam uma grande variedade de formas e complexidade. As plantas, juntamente com os animais, englobam os seres vivos que apresentam maior complexidade e maior sucesso na adaptação ao meio terrestre.

As plantas, ao longo dos tempos, foram adquirindo um conjunto de características que lhes permitiram uma maior capacidade de adaptação ao meio terrestre, que passou, simul­taneamente, pela aquisição de maior complexidade.




As plantas resultam da evolução das algas verdes (Clorófitas) que, embora armazenando amido, possuindo clorofila a, clorofila b, carotenóides e paredes celulares de composição celulósica como as plantas, não apresentam diferenciação de tecidos, pelo que o seu corpo é um talo, além de não serem todas multicelulares. As plantas mais simples, tal como os seus mais directos ancestrais, são extremamente simples, não conseguindo desprender-se totalmente da água. As Briófitas constituem, por isso, as plantas mais simples, que, tal como as algas, ainda não apresentam uma verdadeira diferenciação de tecidos nem possuem vasos vasculares que lhes permitiriam uma maior independência da água.

A evolução das plantas passou então pelos seguintes passos:


• Aquisição de vasos vasculares
• Aquisição de semente
• Aquisição de flor

A adaptação das plantas ao meio terrestre, naturalmente, também passou pela aquisi­ção de características ou estruturas que as impediam de perder água ou lhes permitiam um maior aproveitamento desta. As características que permitiram um novo meio de vida às plantas foram:

Aquisição de um sistema de tecidos condutores (feixes vasculares), que lhes permi­tiu uma maior absorção de água e sais minerais e o seu transporte até aos locais onde eram necessários.

Aquisição de tecidos de suporte a envolver os tecidos condutores, o que permitiu um mais eficiente transporte de seivas.

Aquisição de uma camada impermeabilizante de cutina nas folhas e caules, que lhes evitou a perda de água por transpiração.

Aquisição de estomas nas folhas, o que lhes permitiu um controlo das trocas gaso­sas entre a planta e o meio.

Aquisição de sementes, que com os seus constituintes protegem o embrião da des­secação e o nutrem.

Aquisição de flor, que permitiu uma polinização cruzada, efectuada através dos insectos, introduzindo uma maior variabilidade genética.


Reconstituição de uma Floresta da Era Paleozóica

Bibiografia : Biologia 12º - Guias de Estudo, 2º Volume. Porto Editora

sábado, 11 de abril de 2009

Quimiossíntese




  • A quimiossíntese é o mecanismo através do qual alguns seres vivos conseguem produzir o seu próprio alimento (compostos orgânicos) usando para o efeito a energia que obtêm resultante da oxidação de substâncias inorgânicas, nomeadamente, o amoníaco (NH3),o sulfureto de hidrogénio (H2S).Como fonte de carbono podem utilizar o CO2.
  • A quimiossíntese pode ser dividida em duas fases: a fase de produção de ATP e NADPH - da oxidação dos substratos químicos resultam electrões e iões H+,que vão reduzir o NADP+ a NADPH e sintetizar ATP - e o ciclo das pentoses, recorrendo ao NADPH e ao ATP formados anteriormente, produzem-se compostos orgânicos.
  • A fotossíntese e a quimiossíntese são a base de produção de matéria da Biosfera.

Página do Site



Fontes Hidrotermais

Os fundos oceânicos encerram ainda muitos segredos, que só agora se começam a desvendar. É o caso das fontes hidrotermais e das incríveis formas de vida que fazem delas o seu habitat.

O mais surpreendente ecossistema das grandes profundidades é, sem dúvida, o ecossistema ligado às fontes hidrotermais, não só pela exuberância quantitativa dos organismos que fazem deste o seu habitat, mas também pelas suas características.

As fontes hidrotermais localizam-se nas zonas de rifte na planície oceânica, onde se regista um vulcanismo activo. Foram realizadas inúmeras descobertas associadas a estes centros de actividade, que estão a mudar significativamente a nossa compreensão sobre a vida nos fundos marinhos, permitindo compreender como é que depósitos minerais ricos em metais se formam através da reacção química entre a água do mar e a crosta terrestre.





As fontes hidrotermais foram observadas directamente, pela primeira vez, em 1977, quando uma equipa de geólogos, a estudara zona de rifte das Galápagos, descobriu vários organismos vivos a 3 km de profundidade. Densos agregados de mexilhões, vermes tubulares gigantes e caranguejos foram encontrados em pequenas áreas, onde se observava a existência daquilo a que viriam a chamar-se cha­minés, emanando água quente.

Nas fontes hidrotermais a temperatura da água pode exceder os 100 °C, contrastando com a tem­peratura das zonas abissais, que é em média 2 °C. As fontes hidrotermais são o resultado da circulação da água do mar pelas fissuras existentes na nova crosta terrestre, à medida que esta se forma nas zonas de rifte. Ao circular através destas fissuras, a água do mar aquece a cerca de 350 °C, dando origem a uma complexa série de reacções químicas. O sulfato (SO42-), terceiro ião mais abundante dissolvido na água do mar, quando aquecido, reage com a água formando sulfureto de hidrogénio (H2S), o qual, embora tóxico para a maioria dos animais, desempenha um papel central nos processos subsequentes, à medi­da que a água quente emerge das chaminés.

Nos povoamentos hidrotermais a produção primária é assegurada por bactérias quimiossintéticas, que obtêm a energia necessária para a fixação do CO2 a partir da oxidação dos sulfuretos (e em parti­cular do H2S) presentes nos fumos emergentes.

As bactérias desempenham, neste ecossistema, um papel primordial. Invertebrados como os mexi­lhões e outros bivalves usam-nas como fonte alimentar, enquanto outras espécies estabelecem com estas bactérias relações de simbiose.


A distribuição dos organismos em torno das emanações de fumos hidrotermais vai obedecer às exi­gências térmicas de cada um deles, seguindo um gradiente de temperatura. Algumas espécies distri­buem-se entre os 12 °C e 3 °C, por exemplo, enquanto outras suportam temperaturas mais elevadas.
O organismo mais característico do ecossistema hidrotermal é um animal vermiforme e tubícola, de grandes dimensões, o vestimentífero Riftia pachyptila, que forma densos agregados. Na parte anterior do corpo apresenta um órgão guarnecido de finas lamelas e corado de vermelho intenso. Não possui nem boca nem tubo digestivo, intervindo na sua nutrição bactérias simbiontes.
Próximo das emanações hidrotermais, a altas temperaturas, podem ser encontrados anelídeos poliquetas: os vermes de Pompeia (Alvinella pompejano e A. caudata), que vivem em tubos flexíveis, justa­postos e em quantidade considerável. São os mais termófilos de todos os organismos associados ao hidrotermismo e suportam temperaturas compreendidas entre os 20 e os 40 °C.
Outro traço dominante, em termos quantitativos, é conferido por densas populações do molusco bivalve Calyptogena magnifica, o maior de todos os bivalves conhecido (26 cm comprimento).
A fauna móvel é sobretudo constituída pelo caranguejo Bythograea thermidon e por numerosas galateas (Munidopsis). Entre os peixes, o mais abundante é o zoarcídeo Thermarces cerberus.


A forma como se inicia a colonização das comunidades das fontes hidrotermais é, no entanto, ainda um mistério, uma vez que a distância entre as várias comunidades é normalmente de centenas de qui­lómetros.

Adaptado de http://www.naturlink.pt/









A descoberta recente das comunidades hidrotermais veio criar novos conceitos biogeográficos, como o de arquipélago hidrotermal, com base na proporção de endemismos, acompanhada pela exis­tência de um número considerável de fósseis vivos, que poderá ser relacionada com a idade da fonte hidrotermal.




























sexta-feira, 3 de abril de 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

Aula de Revisões

Hoje à tarde (sábado) vai estar disponivel neste post as soluções das actividades do manual.





Competências para o teste de Avaliação




Geologia




UNIDADE 1. A Terra e os seus subsistemas em interacção
Competências a adquirir:
• Compreensão do conceito de sistema (aberto, fechado e isolado).
• Reconhecimento da interacção dos diferentes subsistemas terrestres.
• Discussão sobre as consequências de uma alteração num dos subsistemas da Terra.




Termos e conceitos do programa:
• Atmosfera • Interacção de sistemas • Biosfera • Interdependência de sistemas
• Ciclo hidrológico • Sistema aberto, isolado e fechado • Equilíbrio de um sistema • Sistema Terra
• Geosfera • Subsistemas terrestres • Hidrosfera




Biologia











UNIDADE 1. - A biosfera

Competências a adquirir:
• Conhecimento do conceito de biosfera.
• Reconhecimento de que existe diversidade biológica num ecossistema.
• Reconhecimento dos níveis de organização biológica.
• Reconhecimento de que o mundo vivo se apresenta hierarquicamente estruturado.
• Compreensão da importância da conservação das espécies.
• Identificação das causas de extinção das espécies.

Termos e conceitos do programa:
• Biosfera. • Extinção • Comunidade • Organismo • Conservação. • Órgão/tecido
• Diversidade. • População • Ecossistema. • Seres unicelulares e multicelulares
• Espécie • Sistema de órgãos

UNIDADE 2. - A célula

Competências a adquirir:
• Identificação da célula como unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.
• Compreensão da noção de célula: membrana celular, citoplasma e núcleo.
• Reconhecimento de que a unidade biológica não se limita a características estruturais e funcionais, estendendo-se também ao nível molecular.
• Compreensão da importância biológica da água como constituinte fundamental de qualquer ser vivo.
• Reconhecimento de que os seres vivos são constituídos por macromoléculas formadas por um número reduzido de elementos químicos (C, O, H, N, P...).
• Compreensão das funções principais das macromoléculas (estruturais, energéticas, enzimáticas, armazenamento e transferência de informação).
Termos e conceitos do programa:
• Ácidos nucleicos • Meio interno • Água • Membrana celular • Célula • Monómeros • Citoplasma • Núcleo • Hidratos de Carbono • Polímeros • Lípidos • Proteínas • Macromoléculas • Sais minerais
• Meio externo

Tema 1. - Processos de obtenção de matéria pelos seres vivos
UNIDADE 1. - Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos

Competências a adquirir:
• Interpretação de dados sobre estratégias de obtenção de matéria por diferentes seres heterotróficos.
• Reconhecimento de que a complexidade dos sistemas de obtenção de matéria resulta de processos de evolução.
• Conhecimento do conceito de heterotrofia.
• Distinção dos conceitos de ingestão, digestão e absorção e reconhecimento da sua complementaridade.
• Comparação da digestão extracelular, em cavidades gastrovasculares, em tubos digestivos incompletos e completos de diferente complexidade.
• Interpretação de processos de transporte ao nível da membrana.
• Reconhecimento do processamento no meio interno – organitos envolvidos – de substâncias que atravessaram a membrana.
• Compreensão da noção de endocitose e de exocitose.
• Ultra-estrutura da membrana.
Termos e conceitos do programa:
• Absorção • Meio isotónico • Cavidade gastrovascular • Osmose • Complexo de Golgi • Permease
• Difusão • Pinocitose • Digestão extracelular • Plasmólise • Digestão extracorporal • Retículo endoplasmático• Digestão intracelular • Seres heterotróficos • Endocitose • Transporte activo
• Enzima • Transporte facilitado • Exocitose • Tubo digestivo• Fagocitose • Tubo digestivo completo• Ingestão • Tubo digestivo incompleto• Lise celular • Turgescência
• Lisossoma • Ultra-estrutura da membrana plasmática• Meio hipertónico • Vacúolo digestivo
• Meio hipotónico




















Documentos a partir da plataforma do Scribd :
Unidade 0
Unidade 1

sábado, 14 de março de 2009

Obtenção de matéria pelos seres autotróficos.

Resumo da fotossíntese - link


Importância do ciclo do carbono. (Interacção em diferentes subsistemas)


Ciclo do carbono em zonas emersas. Os números a negrito representam os valores dos reservatórios e os números nas setas os valores dos fluxos anuais. x representa o carbono que fica retido sob formas que não são imediatamente mobilizadas nos diferentes subsistemas.

Resumo da primeira aula:



domingo, 8 de março de 2009

Uma questão de dentada !

clique para aumentar


Mandíbula dupla (Artigo publicado pela revista National Geographic - Março 2009)



Uma boca pulsante, um olhar vago, um corpo viperino: a moreia parece ter origens extraterrestres. Mas há mais. Por detrás da boca repleta de dentes, espreita um segundo conjunto de mandíbulas que se projecta a partir da garganta, puxa a presa captada pelos dentes dianteiros e retrocede pelo túnel do esófago do animal. Parece ficção científica, mas, para os cientistas que estudam esta morfologia, é um bom mecanismo de alimentação numa criatura tão esguia.
É o primeiro relato de um mecanismo deste género num vertebrado. Apesar de pertencerem a um ramo diferente da árvore evolucionária, as cobras têm um sistema aparentado: um conjunto de mandíbulas engrenadas prendem e manobram a comida através do esófago. Segundo Rita Mehta, "é um maravilhoso exemplo de convergência": ao enfrentarem o mesmo problema, organismos não aparentados desenvol­vem soluções semelhantes. - Jennifer S. Holland

quinta-feira, 5 de março de 2009

Silicose e asbestose

Duas das doenças relacionadas aos lisossomas são a silicose e a asbestose. A silicose é muito comum em trabalhadores que lidam com mineração de metais, com o corte de arenitos e granitos e em operários de fundições e ceramistas, entre outros. Eles são constantemente expostos à sílica, substância inorgânica constituída de minúsculos cristais que, em suspensão no ar inalado, atingem os pulmões. A asbestose é uma doença pulmonar relacionada à prolongada inalação de poeira com alta concentração de fibras de amianto. As células dos alvéolos pulmonares fagocitam as partículas de sílica ou de asbesto, mas são incapazes de digeri-las. O acumular dessas partículas no interior dos lisossomas acaba por perfurá-los, levando ao derramamento de enzimas e à alteração do funcionamento das células pulmonares.


Unidade 0










Unidade 1










Powerpoints

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Clara como o ovo


A descoberta das proteínas

No início do século XIX, a clara de ovos de aves, o albume (do latim albus, branco), era um dos materiais orgânicos mais estudados.

O que mais chamava a atenção dos primeiros bioquímicos era a curiosa propriedade da clara de ovo de coagular e solidificar-se com o aquecimento. Os cientistas verificaram que certas substâncias orgânicas presentes no leite e no sangue, formadas pelos mesmos tipos de átomos que a clara de ovo (carbono, nitrogénio, hidrogénio, oxigénio e um pouco de enxofre), também coagulavam quando aquecidas. Por isso, essas substâncias foram chamadas de albuminóides, isto é, semelhantes ao albúmen.

A continuação dos estudos demonstrou que muitos constituintes importantes dos seres vivos eram substân­cias albuminóides.

Num artigo publicado em 1838, o químico holandês Gerardus Johannes Mulder (1802-1880) usou pela primeira vez o termo proteína (do grego proteios, primeiro, primitivo) para se referir a essas subs­tâncias. Na verdade, foi o sueco Jöns Jacob Berzelius (1779-1848), um dos mais importantes químicos da época, quem sugeriu o termo a Mulder, por acreditar que as substân­cias albuminóides eram os constituintes fundamentais de todos os seres vivos.

No virar para o século XX, o interesse pelas proteí­nas continuou a crescer. Os químicos estudaram minucio­samente essas substâncias, descobrindo que a quebra destas moléculas libertava moléculas menores, os aminoácidos.

Por volta de 1900 já haviam sido identificados 12 aminoácidos diferentes libertados pela degradação de pro­teínas.

Face a estes resultados, o químico alemão Franz Hofmeister,(1850-1922) sugeriu,, em 1902,. que as proteínas eram constituídas por aminoácidos unidos entre si.

Em 1906, já haviam sido identificados 15 tipos de aminoácido liberados pela degradação de proteínas; em 1935, esse número subiu para 18 e, em 1940, chegou a 20, completando a lista dos aminoácidos presentes nas pro­teínas dos seres vivos.

Fonte : Amabis

sábado, 31 de janeiro de 2009

Resumo da Matéria de Geologia 10º ano


Resposta à pergunta da semana :



A classificação deste item tem em consideração aspectos de conteúdo, de organização lógico-
-temática e de utilização de linguagem científica.


A resposta contempla os seguintes tópicos:


• num episódio efusivo, ocorre a formação de escoadas de lava, que fluem lentamente a partir das
chaminés, possibilitando a evacuação atempada das populações / o controlo da direcção do fluxo;


• quando, no decurso de uma erupção de carácter explosivo, ocorre a formação de nuvens
ardentes, estas deslocam-se a uma velocidade muito grande, de forma não controlável;


• quando se formam nuvens ardentes, a possibilidade de ocorrência de perturbações que alterem
o estado de segurança das populações é significativamente maior do que quando as erupções
consistem fundamentalmente em escoadas.

Ciclo do Enxofre e acção de microrganismos na produção de Pirite




Para aumentar clique aqui

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ondas S no núcleo da Terra



A propagação de ondas S no núcleo interno também apoia a hipótese de esta zona da geosfera se encontrar no estado sólido, dado que estas ondas apenas se propagam nes­tes meios.



Assim, a 5150 km de profundidade, parte da energia das ondas P refractar-se-á, para o núcleo interno, sob a forma de ondas S, Estas ondas são de muito fraca amplitude, o que sempre dificultou a sua identificação nos sismogramas.



Contudo, Emile Okal e Yves Cansi publicaram, em 1998, um artigo no qual referem a identificação destas ondas no núcleo interno. O estudo destes investigadores baseou-se nos registos de um sismo ocorrido na Indonésia, em 17 de Junho de 1996, de magnitu­de superior a 6. No âmbito do controlo do cumprimento do Tratado de Interdição Completo de Ensaios Nucleares (TICE), o Laboratório de Detecção Geofísica (LDG), de Paris, desenvolveu meios técnicos de registo de ondas características de ensaios nuclea­res, ondas que se caracterizam pela sua baixa amplitude. Foi precisamente esta nova tecnologia utilizada pelo LDG que permitiu identificar a propagação de ondas S no núcleo interno da geosfera.




Nota : A ausência de ondas S directas para além dos 103º de distância angular não significa a ausência de propagação de ondas S no núcleo interno, porque, na descontinuidade de Lehmann (como em qualquer outra), uma onda P pode reflectir-se e/ou refractar-se em ondes P e S.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Erupção do vulcão dos Capelinhos - ilha do Faial (1957-1958)

A erupção começou em 27 de Setembro de 1957, tendo sido precedida de uma série de abalos sísmicos.


A actividade iniciou-se numa chaminé submarina, junto à ponta dos Capelinhos.

Houve explosões violentas com emissões de vapor de água e gases, que em coluna se erguiam a 200 m de altura, e ainda de produtos sólidos, areias e cinzas que se foram acumulando e formaram uma ilhota. O vento forte cobriu as casas e culturas de uma espessa camada de cinzas.
No dia 16 de Dezembro cessou temporariamente a actividade explosiva do vulcão, tendo-se iniciado uma fase efusiva com sete repuxos de lava de cor vermelho-alaranjada. Para o lado norte constituiu-se uma torrente de lava com cerca de 50 m de largura, que foi cobrindo o cone de cinzas, até atingir o mar.

Nos meses seguintes as erupções assumiram ora o tipo efusivo, com repuxos de lava e explosões, ora o tipo fortemente explosivo, com emissão de materiais sólidos, nomeadamente cinzas. Foram projectados milhares de metros cúbicos de materiais sólidos de todas as dimensões: bombas vulcânicas (> 6 cm); lapili (entre 6 cm e 2 mm); cinzas (< 2 mm).

No dia 12 de Maio de 1958 surgiu nova crise de abalos sísmicos, seguida de uma intensa actividade do vulcão, que expelia jactos de lava que atingiram 50 m de altura. O derramamento de lava terminou a 24 de Outubro de 1958, entrando o vulcão numa fase de calma e equilíbrio.