domingo, 11 de janeiro de 2009

Erupção do vulcão dos Capelinhos - ilha do Faial (1957-1958)

A erupção começou em 27 de Setembro de 1957, tendo sido precedida de uma série de abalos sísmicos.


A actividade iniciou-se numa chaminé submarina, junto à ponta dos Capelinhos.

Houve explosões violentas com emissões de vapor de água e gases, que em coluna se erguiam a 200 m de altura, e ainda de produtos sólidos, areias e cinzas que se foram acumulando e formaram uma ilhota. O vento forte cobriu as casas e culturas de uma espessa camada de cinzas.
No dia 16 de Dezembro cessou temporariamente a actividade explosiva do vulcão, tendo-se iniciado uma fase efusiva com sete repuxos de lava de cor vermelho-alaranjada. Para o lado norte constituiu-se uma torrente de lava com cerca de 50 m de largura, que foi cobrindo o cone de cinzas, até atingir o mar.

Nos meses seguintes as erupções assumiram ora o tipo efusivo, com repuxos de lava e explosões, ora o tipo fortemente explosivo, com emissão de materiais sólidos, nomeadamente cinzas. Foram projectados milhares de metros cúbicos de materiais sólidos de todas as dimensões: bombas vulcânicas (> 6 cm); lapili (entre 6 cm e 2 mm); cinzas (< 2 mm).

No dia 12 de Maio de 1958 surgiu nova crise de abalos sísmicos, seguida de uma intensa actividade do vulcão, que expelia jactos de lava que atingiram 50 m de altura. O derramamento de lava terminou a 24 de Outubro de 1958, entrando o vulcão numa fase de calma e equilíbrio.

12 comentários:

Anônimo disse...

No dia 27 de Setembro de 1957, a chaminé submarina, junto à ponta dos Capelinhos, entrou em grande actividade vulcânica.
A erupção oriunda desta chaminé emitiu areias, cinzas e gases, entre eles vapor de água.
Inicialmente a actividade vulcânica presente era explusiva, mas esta cessou temporáriamente no dia 16 de Dezembro de 1957 dando lugar ao tipo efusiva.
Nos meses seguintes o vulcão assumiu os dois tipos de actividade vulcânica. Lançou repuxos de lava e explosões por parte do tipo efusivo e materiais sólidos por parte do tipo explusivo (cinzas, bombas vulcânicas e bagacina).
O vulcão entrou numa fase calma e de equilibrio no dia 24 de Outubro de 1958.
Esta intensa e longa erupção vulcânica fez com que muitas pessoas tivessem de mudar a sua vida para ilhas vizinhas ou até emigrar para o norte da América.

j0s3 disse...

Este vulcão enquanto esteve activo passou por duas fazes distintas a primeira teve um comportamento explosivo logo se alguém ainda remanescia na ilha provavelmente sentiu os tremores causados pelas erupções alguns dos produtos piroclásticos abateram-se sobre as casas fazendo delas autênticos fornos, como sabemos as nuvens ardentes são constituídas por material muito quente.Após estas violentas explosões o vulcão assumiu um carácter efusivo a qual foi mais calma com alguns repuxos de lava mas predominantemente escoadas.Tudo isto terminou no dia 24 de Outubro de 1958,provavelmente após a actividade deste vulcão a ilha dos Capelinhos passou a ocupar uma área superior.

Anônimo disse...

No dia 27 de Setembro de 1957 o vulcão dos Capelinhos iniciou a sua actividade numa chaminé submarina, junto à ponta deste.
Desta actividade resultou explosões violentas com a emissão de vapor de água, gases e além disso produtos sólidos como areias e cinzas, por consequência estas cinzas fizeram com que casas ficassem cobertas devido a ventos fortes.
A actividade do vulcão inicial era explosiva, contudo no dia 16 de Dezembro cessou provisoriamente, originando assim o começo de uma fase efusiva.
Nos seguintes meses o vulcão abrangeu erupções quer do tipo efusivo, quer do tipo explosivo. No tipo efusivo ocorreu explosões e repuxos de lava enquanto que no tipo explosivo houve emissão de materiais sólidos como bombas vulcânicas, lapili e cinzas.
No dia 12 de Maio de 1958 surgiu novamente abalos sísmicos juntamente com forte actividade vulcânica, porém o vulcão entrou numa fase de calma e equilíbrio no dia 24 de Outubro do mesmo ano.
Esta forte e também longa erupção fez com a população tivesse necessidade de procurar outros locais mais seguros para habitar, de tal modo que metade da população da ilha do Faial emigrou principalmente para a América do Norte.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

O vulcão dos Capelinhos iniciou novamente a sua actividade em 16 Setembro de 1957, começando por manifestar-se sobre a forma de sismos contínuos, seguindo-se o fervilhar da água do mar uma semana depois.
A primeira erupção teve início no dia 26 de Setembro de 1957 e foi do tipo explosivo: explosões de piroclastos, com jactos que alcançavam uma altura de cerca de 1000m, uma nuvem de vapor de água que por vezes alcançava os 4000mde altura e escassas escoadas de lava que escorriam para o mar. Durante dois meses foi assim que se manifestou este vulcão, originando o aparecimento de uma nova ilha, denominada "Ilha Nova" ou "Ilha dos Capelinhos".
A primeira fase do vulcão cessara a 16 de Dezembro, após uma queda de chuvas torrenciais e de cinzas vulcânicas, e dava-se início à actividade estromboliana: projecção de lavas incandescentes a mais de 500m de altura, fortes ruídos, acompanhados de ondas infra-sónicas que fizeram estremecer portas e janelas em toda a ilha e, por vezes, nas ilhas próximas e aparecimento de fumarolas no fundo da Caldeira, que emitiam vapor de água com cheiro a enxofre.
A erupção do vulcão dos Capelinhos foi responsável pela destruição de colheitas e de habitações na ilha do Faial e pela emigração de vários habitantes da ilha.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Os abalos sísmicos que se fizeram sentir levantaram o véu para a catástrofe que se estava a erguer: o vulcão dos Capelinhos ia entrar em erupção.
Tudo começou a 27 de Janeiro de 1957, numa chaminé submarina junto aos Capelinhos. Seguidamente, as explosões provocadas pela erupção libertaram gases e vapor de água que chegou a atingir os 200 metros. Projectou também cinzas e areias que se aglutinaram e deram origem a uma pequena ilha. Dadas as reduzidas dimensões das cinzas projectadas pelo vulcão, estas foram facilmente levadas pelo vento, cobrindo assim as casas com este material piroclástico.
A 16 de Dezembro, a actividade explosiva do vulcão viu o seu fim provisório, dando origem á actividade efusiva. Esta ultima foi a responsável formação de uma torrente de lava com cerca de 50 metros de largura.
Mais tarde a 12 de Maio de 1958 voltaram a sentir-se alguns sismos e o vulcão voltou a entrar em actividade. Esta erupção durou 5 meses (ate 24 de Outubro) com frequentes jactos de lava que atingiam ate 50 metros de altura. Após esse tempo, o vulcão acalmou e entrou em equilíbrio como tudo na natureza.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Algumas das mais violentas erupções vulcânicas, como a dos Capelinhos ocorrem quando os vulcões se localizam perto do nível do mar e se dá uma grande batalha entre o magma incandescente e a água (tal como aconteceu com a erupção do Krakatoa).
As lavas são o principal instrumento para desvendar os mistérios que a Terra e os vulcões escondem.
No caso dos Capelinhos podemos afirmar que o 1º episódio vulcânico caracterizou-se por uma erupção explosiva, devido à viscosidade da lava. As lavas viscosas, com elevado teor em silicatos (ácidas) impedem a fuga de gases, associando-se a erupções violentas.
No 2º episódio formaram-se lavas fluidas, com baixo teor em silicatos (básicas) permitindo que os gases escapem facilmente, típicas de erupções efusivas.
Isto demonstra-nos que os vulcões não apresentam um tipo de erupção característico.
Em teoria, a previsão das erupções é relativamente simples. Um dos indicadores mais comuns da previsão de uma erupção vulcânica são os abalos sísmicos tal como podemos verificar com os Capelinhos. Contudo, na prática há vulcões que aparentam estar “adormecidos” e no entanto, podem despertar a qualquer momento.
Podemos concluir que os vulcões não são em geral vistos como uma ameaça directa, mas não é preciso ter um vulcão ao pé para lhe sentirmos os efeitos.

Anônimo disse...

Algumas das mais violentas erupções vulcânicas, como a dos Capelinhos ocorrem quando os vulcões se localizam perto do nível do mar e se dá uma grande batalha entre o magma incandescente e a água (tal como aconteceu com a erupção do Krakatoa).
As lavas são o principal instrumento para desvendar os mistérios que a Terra e os vulcões escondem.
No caso dos Capelinhos podemos afirmar que o 1º episódio vulcânico caracterizou-se por uma erupção explosiva, devido à viscosidade da lava. As lavas viscosas, com elevado teor em silicatos (ácidas) impedem a fuga de gases, associando-se a erupções violentas.
No 2º episódio formaram-se lavas fluidas, com baixo teor em silicatos (básicas) permitindo que os gases escapem facilmente, típicas de erupções efusivas.
Isto demonstra-nos que os vulcões não apresentam um tipo de erupção característico.
Em teoria, a previsão das erupções é relativamente simples. Um dos indicadores mais comuns da previsão de uma erupção vulcânica são os abalos sísmicos tal como podemos verificar com os Capelinhos. Contudo, na prática há vulcões que aparentam estar “adormecidos” e no entanto podem despertar a qualquer momento.
Podemos concluir que os vulcões não são em geral vistos como uma ameaça directa, mas não é preciso ter um vulcão ao pé para lhe sentirmos os efeitos.

Anônimo disse...

A erupção do vulcão dos Capelinhos teve a sua primeira manifestação a 27 de Setembro de 1957, tendo sido precedida por actividade sísmica de fraca intensidade, um dos mais habituais indícios de uma erupção vulcânica.
Esta erupção iniciou-se numa chaminé submarina, com posterior emissão de gases e cinzas. Isso contribuiu para o aparecimento de três novas chaminés vulcânicas, prefazendo um total de quatro. O desenrolar da erupção veio com violentas explosões de piroclastos que arremesaram grandes quantidades de cinzas para o ar, enquanto correntes de lava escorriam para o mar. As cinzas eram tão volumosas que permitiram a formação de uma ilhota.
As constantes chuvas de cinzas, juntamente com a acção do vento que aumentava a sua área de dispersão, destruíram culturas agrícolas e forçaram a evacuação das populações das zonas mais próximas do vulcão.
A partir daí, a actividade eruptiva aumentou progressivamente, com alternâncias entre o tipo efusivo e o tipo explosivo. Começou a efusão de lava incandescente, à qual se juntaram novas explosões piroclásticas.
A erupção continuou intensa até ter o seu fim a 24 de Outubro, aquando do seu último derramamento de lava. Foi também quando ocorreram as últimas explosões. Após uma actividade de cerca de 13 meses, o vulcão entrou em fase de repouso.
O vulcão dos Capelinhos foi considerado um marco na vulcanologia mundial, pelos estudos e ensinamentos que proporcionou, já que a sua erupção foi devidamente fotograda, observada e estudada desde o seu início. Marcou também a história de uma ilha, já que, ao longo de um ano, modificou a sua configuração morfológica e teve consequências a nível demográfico, pois grande parte da população emigrou.

Sara disse...

alguém me pode explicar a ocorrência de sismos antes das erupções?