Rochas sedimentares: formadas à superfície ou perto dela, a partir de deposições de sedimentos que, posteriormente, experimentam uma evolução, sendo compactados e ligados entre si.
Rochas magmáticas: resultantes da solidificação de magma.
Rochas metamórficas: originadas a partir de rochas preexistentes que experimentam transformações mineralógicas e estruturais, mantendo-se no estado sólido. Essas transformações são devidas a condições de pressão e de temperatura elevadas ou à acção de fluidos de circulação.
Rochas Sedimentares
Ocorrem fundamentalmente duas fases na génese de rochas sedimentares: sedimentogénese e diagénese.
Sedimentogénese: conjunto de processos físicos e químicos que compreendem a elaboração dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares, o transporte e a deposição desses materiais.
Erosão: remoção dos materiais previamente alterados das rochas, por agentes erosivos. Os materiais (clastos ou detritos) são transportados.
Sedimentação: deposição desses materiais, que passam a denominar-se por sedimentos. Primeiro depositam-se os detritos mais densos e pesados e depois os menos densos e menos pesados. Se não houver perturbações, a sedimentação realiza-se de forma regular, sendo que os sedimentos formam camadas horizontais, não deformadas – estratos.
Diagénese: conjunto de processos físicos e químicos que intervêm após a sedimentação e pelos quais os sedimentos evoluem para rochas sedimentares coerentes. No decurso da diagénese os sedimentos são compactados, desidratados e cimentados, ficando ligados entre si.
Rochas magmáticas
Rochas magmáticas:
Os magmas formam-se no interior da Terra e são misturas complexas de minerais fundidos, cristais em suspensão, e gases. O magma é menos denso que o ar e que as rochas envolventes, por isso pode, quando sujeito a pressões, movimentar-se, aproximando-se da crosta. Ao fazê-lo, consolida, formando rochas magmáticas.
Rochas magmáticas intrusivas ou plutonitos: rochas resultantes da consolidação do magma no interior da crosta. Apresentam, geralmente, minerais desenvolvidos, identificáveis à vista desarmada, devido ao arrefecimento lento e em profundidade que é propício ao crescimento e desenvolvimento dos cristais. Ex: granito.
Rochas magmáticas extrusivas, vulcânicas ou vulcanitos: rochas resultantes da consolidação do magma à superfície. Os minerais são de pequenas dimensões, podendo existir matéria não cristalizada. Esta textura indica um arrefecimento rápido do magma. Ex: basalto.
Rochas metamórficas
As rochas, em consequência do dinamismo terrestre, podem ser deslocadas para zonas com diferentes condições. Se afundam na crosta, ficam sujeitas a maiores pressões e temperaturas e, por vezes, a um ambiente químico diferente. Embora mantendo o estado sólido, alteram-se. Os principais factores de metamorfismo são a temperatura, a pressão, os fluidos de circulação e o tempo.
A medida do tempo geológico e a idade da Terra
Idade relativa e idade radiométrica
Idade relativa (datação relativa): baseia-se no princípio da sobreposição de estratos e na existência/presença de fósseis de idade em determinadas camadas.
Princípio da sobreposição de estratos: numa série de rochas sedimentares não deformadas, o estrato A que se encontra sobre o estrato B é mais antigo do que este; ou seja, um estrato é mais velho que aqueles que o recobrem e mais novo dos que os que lhe estão subjacentes.
Idade absoluta (datação absoluta/radiométrica): baseia-se na desintegração de isótopos radioactivos que se desintegram espontaneamente. Os isótopos-pai desintegram-se em isótopos-filho mais estáveis. O tempo necessário para que metade dos isótopos-pai de uma rocha se desintegrem em isótopos-filho, denomina-se por semivida.
A Terra, um planeta em mudança
Princípios básicos do raciocínio geológico
Catastrofismo: alterações à superfície da Terra são provocadas por catástrofes ocasionais.
Uniformitarismo: alterações ocorridas à superfície são provocadas por processos naturais, graduais e lentos.
O uniformitarismo pressupõe que: As leis naturais são constantes no espaço e no tempo
- Princípio do actualismo – as causas que provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas às que provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente
- A maioria das mudanças geológicas é gradual e lenta.
Neocatastrofismo (teoria actualmente aceite): aceita os pressupostos do uniformitarismo, mas atribui também um papel importante aos fenómenos catastróficos como agentes modeladores da superfície terrestre.
Mobilismo geológico
Litosfera: camada mais exterior, rígida, constituída por crosta continental, crosta oceânica e uma parte do manto superior.
Astenosfera: camada sólida mas plástica, constituída por uma parte do manto superior e uma parte do manto inferior.
Tipos de limites das placas litosféricas:
- Limites divergentes: situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada nova crosta. Geralmente as dorsais têm um vale central chamado rifte, onde há ascensão de material.
- Limites convergentes: verifica-se a destruição de placas litosféricas. Zonas de subducção: uma placa (a mais densa) afunda sob a outra (menos densa), sendo destruída. (A crosta oceânica mergulha sob a continental)
- Limites conservativos: situam-se no limite de falhas transformantes que cortam transversalmente as dorsais e ao longo das quais não se verifica destruição nem alastramento, mas apenas deslizamento de uma placa em relação à outra.
Um comentário:
Olaa !
agradeço imenso teres postado esta matéria de geologia aqui , deu-me muito jeito para estudar para o teste agradeço mesmo bastante !
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